Ela não discursa, não tem empáfia nem o compromisso de informar o que está acontecendo. Está no jornal, mas não ocupa espaço de notícia. Abusa da liberdade e quer distância da solenidade. Está no detalhe, no mínimo, no escondido, nas banalidades, nadescontração do cotidiano. Como define ainda o curador Joaquim Ferreira dos Santos, a quem coube a tarefa de escolher as cem melhores crônicas brasileiras do século para esta antologia que chega às livrarias a partir de 28 de junho, o gênero é uma fina iguaria com direito à eternidade no paladar do leitor.