As pesquisas indicam que a flexibilização e a precarização do trabalho no campo da educação estão inseridas em um projeto político de mudanças na concepção, na composição e na direção do Estado, construído na década de 1990 e se mantém. As pesquisasnos permitem relativizar a hipótese de desengajamento do Estado, fortalece a concepção de que há um redirecionamento e recomposição na articulação das esferas do mercado e estatal. As formas assumidas pelas políticas educacionais e de emprego o setor público reiteram essa hipótese. As pesquisadoras e os pesquisadores mobilizados no livro nos provocam: quais são as consequências das estratégias estatais de flexibilização e precarização do trabalho educacional no setor público? Aparecida Neri de Souza