A primeira parte de nosso esforço repousa na análise dos resultados dos anos iniciais (1º ao 5º) do ensino fundamental (EF), que aqui chamaremos de fundamental 1 (F1); em seguida, nos ocuparemos dos resultados dos anos ?nais (6º ao 9º) do fundamental 2 (F2). Num terceiro momento, assumimos o desa?o de "comparar", com todo risco latente, o resultado dos fundamentais 1 e 2. Esperamos, ao ?nal, poder apresentar questões necessárias perante os desa?os da política educacional local e geral.
No esforço de um olhar por dentro, observando a lógica interna do Ideb, para assim, melhor compreender os resultados "para fora", ou seja, o que se quer esconder ou não se pode revelar: a) estaria o Ideb apenas re?etindo as diferenças sociais e/ou em que medida os dados do Ideb contribuem para alimentar uma concorrência entre as escolas, estudantes e famílias, dilatando e aguçando as diferenças “escolares” e sociais? b) Além de potencializar, estaria o Ideb se nutrindo das diferenças sociais? A primeira