A escolha do cônjuge – motivações inconscientes tem sido permanente foco de interesse público, especialmente por parte de profissionais da área “psi” (psicólogos, psiquiatras e médicos de diversas áreas, psicoterapeutas individuais, de casais e de famílias), e das áreas do direito, da educação e do serviço social, dispostos a ampliar as possibilidades de compreender os dinamismos que promovem encontros e desencontros na esfera do amor e da sexualidade de modo particular — e dos vínculos de modo geral.
Nesta obra, há tanto reticências quanto incontáveis e necessários pontos de interrogação, pois “compreender” implica em questionar-se, em ir além de supostas evidências, em abrir caminhos, e é fundamental para que se decida linhas de ação ou de intervenção profiláticas, terapêuticas e, inclusive, judiciais. A escolha do cônjuge – motivações inconscientes, portanto, não dá margem a verdades finais, a conclusões definitivas, mas oferece subsídios de ordem teórica e clínica, capazes de insp